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Patagônia de Carro em 24 dias

Esse é o relato da nossa viagem pela Patagônia em 24 dias. Aqui escrevemos em mais detalhes sobre o roteiro, dicas, perrengues e informações. 

-> Acesse aqui o roteiro dia a dia completo 

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Dá uma olhada aqui no site o nosso checklist, que falamos sobre o que levar no carro, os seguros e documentos obrigatórios!

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Nossa viagem começou na fronteira de Uruguaiana-RS e como na viagem anterior, decidimos mandar o carro de cegonha para ganhar mais alguns dias de estrada.

Utilizamos a empresa Transpampas, que na época teve um preço e condições muito boas. Mandamos  o carro uns 15 dias antes de iniciar a viagem.

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Primeiro dia, fomos até Uruguaiana-RS de avião e de lá buscamos o nosso carro, que estava bem próximo da fronteira. Atravessamos pelo Paso de los libres,que foi tranquila, mas demoramos cerca de 3h. 

De lá, seguimos para Buenos Aires, num tiro só, maior parte pela ruta 3. Essa rota é uma reta sem fim, e o que a torna interessante, é ver a mudança de clima e vegetação indo para  sul, MUITOS animais e tem que tomar muito cuidado, pois eles atravessam mesmo a pista!

Guánacos, cavalos selvagens, emas, lebres, foram alguns que vimos por lá. Veja o vídeo abaixo.

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Buenos Aires é uma capital incrível e o principal centro comercial da Argentina. Visitamos os principais pontos turísticos de carro, e como chegamos um dia antes do natal, encontramos um casal de amigos  e passamos a noite de natal por lá.

Interessante que, fomos bem no ano em que a Argentina ganhou a Copa do Mundo, e dava para ver a festa que foi! Em todo lugar cartazes do Messi, propagandas da copa, e muitos outdoors contemplando a seleção de futebol!   A energia da cidade estava incrível! 

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Por conta da inflação alta que a Argentina está enfrentando (95% ao ano- dez/2022)  os preços por lá estavam bem atrativos para o turista,  trocamos o dolár pela cotação blue e compensou muito.  O real nessa época estava compensando bem também.  

Média (dez/2022):

$1 -> 330 pesos argentinos

R$ 1 -> 67 pesos argentinos

O dolár blue, é uma cotação paralela e na rua flórida em Buenos Aires conseguimos fazer o câmbio, com as pessoas que ficam ali na rua mesmo. Em nenhum de nossos câmbios encontramos notas falsas, mas é preciso ficar atento. Muitas pessoas fazem pelo Western Union, e o câmbio também estava compensando por lá.  Tem agências nas principais cidades da Argentina.

 

Uma coisa chata aconteceu conosco e vimos alguns relatos aqui na internet com pessoas que passaram pelo mesmo problema. No trecho de Uruguaiana à Buenos Aires acontece de aparecer alguns policiais corruptos, conhecida como polícia Entre Rios, no mapa dá para ver que ela fica mesmo entre dois rios. Fomos parados pela polícia que logo foi pedindo toda documentação, verificou se tínhamos kit primeiros socorros, triângulo de segurança, coletes... e perguntou se tínhamos um cambão de FERRO. Falamos que estavamos com uma corda, que estavamos seguindo a recomendação do site da fronteira argentina. Mesmo assim, o policial mostrou um papel que tirou do bolso e disse que não servia. Enfim, estávamos também errados, porquê o carro estava com o engate. Na Argetina é proibido trafegar com engate e tínhamos esquecido de tirar. Ele disse então que iria nos multar e restringir a carta de motorista, mas que "podíamos resolver de outro jeito". Logo entendemos o recado e oferecemos alguns dólares para ele não multar e seguirmos viagem. Logo depois, paramos uma "gomeria" (borracharia) para tirar o engate do carro, e encontramos um caminhoneiro brasileiro, que nos contou que isso é muito frequente e da outra vez, os policiais tinham até pego o saco de laranja dele haha. (rimos, mas ficamos bem chateados com a situação). De qualquer forma, conseguimos seguir viagem, e na volta, decidimos não voltar pela mesma fronteira, após conversar com muitas pessoas na viagem que nos recomendaram também. 

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Buenos Aires e a costa Leste da Argentina a Porto Natales, Chile

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A costa leste da Argentina é feita principalmente pela Ruta 3. Como falamos acima, é uma rota cheia de animais pela estrada e conforme vai chegando ao sul, tem MUITO vento. Ouvimos relatos de pessoas que quebraram a porta do carro ao abrir contra o vento, tem que tomar muito cuidado. 

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De Buenos Aires, fomos para Bahia Blanca e de Bahia Blanca para Puerto Madryn. Essa cidade é conhecida por conseguir avistar baleias, leões marinhos e penguins, vale a pena visitar a Península Valdés, é lindo! Como fomos fora da temporada, não conseguimos ver as baleias. A região tem umas praias e é bem turística. 

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De lá, seguimos para Puerto San Júlian, cidade muito importante para a história da Argentina, foi lá a primeira celebração de missa e o primeiro contato do europeu com povos originários. A cidade tem um barco que representa esse período de colonização.

Saindo de Puerto San Júlian, seguimos para nossa primeira fronteira com o Chile, na cidade de Puerto Natales, cidade base para o Parque Nacional Torres del Paine.

Abaixo: Praia de Puerto Madryn e Península Valdés. Foto da embarcação em Puerto San Júlian.

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Puerto Natales e Parque Torres del Paine

De Porto San Júlian, atravessamos a fronteira com Chile e chegamos em Puerto Natales. A fronteira com o Chile é sempre a mais criteriosa, eles revistam tudo. As malas, o carro, todos os documentos se transporta alguma verdura ou fruta, etc. Nessa primeira fronteira nos pediram as vacinas do Covid. 

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Chegamos em Puerto Natales, uma cidadezinha charmosa, e bem fria, com muitos ventos fortes! A cidade é a base para conhecer o Parque Nacional Torres del Paine, caso você não se hospede no parque, o que é extremamente caro! Celebramos a noite com uma cerveja Austral Patagônia!

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No outro dia de manhã já fomos direto ao parque, que fica cerca de 1h da cidade e compramos os ingressos na portaria. Os ingressos foram 30 dólares por pessoa, com direto a visitar o parque por 3 dias. Se comprar pela internet é um pouco mais caro, mas você não corre o risco de não encontrar ingressos na porta. 

No Parque, fizemos o mirador Base Torres, o mais "famoso" . A trilha é dificuldade média-difícil, principalmente no último trecho que é entre pedras e com muito vento! Mas a vista vale a pena todo o esforço! Vale muito a pena!

Comprar ingressos para o parque aqui

No Parque, se tiver mais tempo vale visitar o Mirador Lago Grey e o Lago Pehoe e tantas outras atrações que tem por lá, como circuitos de trekking. Como não tínhamos muito tempo, seguimos viagem! 

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