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  • izabeladiogo

Do Brasil ao Peru - Conhecendo a cidade mística

Atualizado: 20 de jan. de 2023



Nosso relato de viagem de carro completo, saindo de SP ao Peru!

Iniciamos nossa aventura em São Paulo, no aeroporto de Congonhas em direção a Rio Branco- Acre. A intenção, que por sinal fez muita diferença na viagem, foi enviar o carro por cegonha até o Acre e de lá iniciar o trajeto a Cusco-Peru, pois a fronteira estava cerca de 500 km.

Nisso, faríamos nosso roteiro passando por todos pontos turísticos importantes, fazendo apenas o trajeto de volta. O roteiro antes planejado, era de ida e volta com cerca de 12 mil km, sendo que a volta seria por Corumbá-MS, um pouco perigoso e sem nenhuma “atração” a ser explorada. Dessa forma, economizamos cerca de 4 mil km e adiantamos nossa viagem.


Ao sair do Acre já de carro, em direção a Basiléia (última cidade antes da fronteira com Peru) um policial nos abordou e questionou a luz xenom do carro, o que segundo ele traria possíveis problemas nos outros países. Tivemos que parar em Epitaciolândia, tarde da noite (encontramos um auto elétrico por sorte) para fazer a troca das lanternas e ali passamos nossa primeira noite no hotel. No outro dia, seguimos viagem e cruzamos a fronteira vazia e pouco fiscalizada do Brasil. Ao ingressarmos no Peru, para nossa surpresa, estávamos indo em direção a Bolívia, colocamos a rota errada no maps.me, crentes de ser a mais rápida. Voltamos para próximo da fronteira e seguimos nossa viagem a Cusco (sentido Puerto Maldonado, onde fizemos o seguro SOAT). Fatos Interessantes:

  • Sim, o Acre existe! rs (brincadeiras a parte)

  • Acre é gerido pelo agronegócio e realmente não há muito a ser explorado na região. Tentamos ir ao museu da borracha mas estava reformando.

  • Ao pararmos numa loja de construção, já em Basiléia, para comprarmos gás para fogareiro, fomos surpreendidos com uma placa da TAURUS. Sim, no Acre vende-se arma e munição. Por conta do agronegócio, talvez as coisas sejam um “pouquinho” diferentes por lá.

Bienvenidos!



Curvas acentuadas pelas estradas montanhosas do Peru, a todo momento MUITAS curvas


A uns 180 km de Cusco, passamos por uma cidadezinha charmosa, que vale a pena a visita, chamada Olantaytambo. Ollantaytambo era uma das aldeias que ficavam sob o domínio dos incas, e pode-se ver influência cultural e arquitetônica muito forte na cidade. Antes de chegarmos nessa cidadezinha, tivemos um susto, quando a primeira luz de catalisador do painel do carro acendeu. Nossa principal hipótese era a má qualidade do diesel no Peru, que oferece apenas Diesel-50 (muito sujo). Utilizamos alguns aditivos, comprados no Brasil ao abastecer no Peru, mas a luz mesmo assim apareceu. Ficamos alertas e um pouco receosos mas com o pensamento positivo que não era nada de mais. Seguimos viagem!


Ollantaytambo



Chegando em Cusco, por conta do horário, foi praticamente impossível encontrarmos um hotel com “cochera” (estacionamento). Exaustos pela viagem e querendo logo chegar em algum lugar, adentramos por engano numa rua pela contra-mão e logo ouvimos a sirene do carro de polícia, que estava logo à nossa frente. Pediram todos os documentos e calmos, explicamos que estávamos em "una gran viaje”. O Felipe todas as vezes que ia conversar com uma pessoa, tanto para pedir uma simples informação ou conversa informal, iniciava a conversa dizendo: Nosotros estamos haciendo una gran viaje…” daí veio o nome para nosso canal!

Após mostrar todos os documentos, o policial perguntou ao Felipe se ele tinha ingerido alguma bebida e pediu para ele baforar no rosto do policial, rs. Claro, que estávamos apenas cansados e os policiais, muito gentis, nos ajudaram e levaram a gente até um hotel com a devida cochera. Ponto para o Peru!

No dia seguinte, a meta era chegarmos em Santa Teresa, última cidade para hospedagem antes de Águas Calientes (base de Machu Picchu). Uma rota linda, repleta de curvas e paisagens de tirar o fôlego. A estrada para Santa Tereza não é fácil e requer muita atenção, a noite sempre piscando os faróis e de manhã utilizando a buzina antes de curvas fechadas, sinalizando que você está ali. Pista de via dupla, sem asfalto, sem proteção, sem luz sem nada, só Pachamama nos guiando. A quase 20 minutos apenas de chegar em Santa Teresa, percebemos um intenso movimento de pessoas na pista, carros e ônibus parados. Logo ali, vimos o que tinha ocorrido… No dia anterior, uma ponte que dava acesso a cidade de Santa Teresa, havia desmoronado! Fomos informados por uns policiais locais que teríamos que fazer uma rota alternativa que acrescentaria cerca de 2h no percurso. Lembrando que estávamos apenas 20 minutos de chegar! Sem muita escolha, seguimos em direção a Santa Teresa, numa estrada de terra bem sinuosa, guiados por outros veículos e vans que estavam levando as pessoas que ali ficaram ilhadas. É claro que, por conta do intenso número de veículos, a rota foi feita em cerca de 4 horas. Por ser uma estrada bem estreita de dois sentidos, tínhamos que parar toda vez que algum carro se aproximava na direção contrária, pois era impossível passar dois veículos ao mesmo tempo, com um penhasco ao nosso lado em quase toda a rota! Já tarde da noite e apreensivos, passamos por pontos com muita lama, dificultando ainda mais o acesso e prolongando mais o trajeto. A chuva foi muito intensa no dia anterior, causa provável da ponte ter cedido. Enfim, chegamos em nosso destino, Santa Teresa e lá ficamos hospedados em um hotel simples e confortável que foi indicado por policiais locais. Estávamos sempre pesquisando por hotéis com estacionamento, mas cidades pequenas como esta, eram mais difíceis de encontrar. A cidade foi bem receptiva, encontramos muitos restaurantes e lojas com souvenires, por já estarmos mais próximos do Machu Picchu. Por ser baixa temporada, segundo as pessoas locais, a cidade não estava tão cheia e foi nos oferecido ainda mais desconto para a hospedagem.


Chegando, merecíamos uma cusqueña gelada! A cerveja é muito boa!


Na manhã seguinte, seguimos em direção a Hidrelétrica, último ponto a estacionar o carro e assim, seguirmos a pé em direção a Águas Calientes. A rota é linda, beirando o rio Urubamba, porém, foi uma das estradas mais difíceis e perigosas de se dirigir que enfrentamos. Sinuosa, sem proteção, com alto índice de desmoronamento de pedras. Dirigimos então até Hidrelétrica, cerca de 12km de Santa Teresa. O trajeto pode ser encontrado no wikiloc e maps.me mas fomos muito bem informados pelas pessoas no caminho, que diziam: “Sigam o rio e mantenham a esquerda, passando por 5 pontes”. E assim seguimos, apreensivos e ansiosos por estarmos chegando na tão esperada Machu Picchu.

Veja o vídeo da estrada:

Estrada complicada de Santa Teresa a Águas Calientes

Chegando a hidrelétrica, fomos informados que poderíamos deixar nosso carro, a poucos metros dali em um estacionamento pago, pois a hidrelétrica é apenas um espaço onde turistas, vans e outros carros deixam o veículo. Como estávamos preocupados com o carro, decidimos deixar no estacionamento e pagar cerca de 20 soles pelos dois dias. Creio que não haveria problema em deixar na hidrelétrica, há muitas pessoas e turistas na região a todo instante, mas decidimos pagar e ficarmos tranquilos, pois o carro era nosso único meio de transporte que estava com todas nossas malas e equipamentos. A dúvida te dá a certeza!


Na encosta da montanha se encontra a estrada de Santa Tereza a Hidrelétrica, beirando o Rio Urubamba Então, separamos algumas roupas, snacks e água, montamos uma mochila básica e seguimos a pé em direção a Águas Calientes. O trajeto é feito pelos trilhos do trem a todo instante e sempre há muitas pessoas realizando o percurso. Foram cerca de 12 km, que realizamos em cerca de 2 horas. Sem muito esforço físico, talvez pode-se sentir a altitude, mas como fizemos a aclimatação ao dirigirmos para Cusco, não sentimos tanto os sintomas. Conhecemos diversas pessoas pelo caminho, muitos gringos e até mesmo crianças pequenas que estavam ali para conhecer um pouco mais desse lugar místico.







Caminhada pelos trilhos do trem e chegada em Águas calientes


Chegando em Águas Calientes, já por volta das 14h, fomos comprar os tickets para a visitação do Machu Picchu (parte da manhã do outro dia) e logo após fomos explorar um pouco dos arredores da charmosa e turística cidade base da montanha. Dica: Se você for estudante, paga meia entrada no ingresso! Leve o cartão que comprove, tem que ser o cartão! O ingresso foi de aprox. 150,00 reais por pessoa (dez/2018). Tentamos realizar a compra da visitação do Huayna Picchu, porém é o ingresso mais requisitado e segundo o atendente, deve-se comprar com no mínimo 1 mês de antecedência. (E olha que estávamos visitando em baixa temporada). Voltamos ao hotel e a noite comemos algumas empanadas, acompanhado da melhor cerveja de toda viagem: Cusqueña! Dia tão esperado chegou, desde o Acre, estávamos a quase 1 semana para o grande dia de conhecer Machu Picchu. Claro que, se fizéssemos de avião e o trem levaria menos tempo, mas claro, sem todas as histórias, lugares, pessoas e perrengues que já havíamos conhecido e passado...


MACCHU PICCHU

Iniciamos o dia bem cedo, 4h30 da madrugada já tínhamos despertado, pois iríamos fazer a subida à montanha a pé e seguindo algumas indicações é importante chegar cedo para aproveitar bem o passeio na parte da manhã. Caminhamos cerca de 1h30. A subida é nível moderado, por ser uma escadaria, já em alta altitude. Para aqueles que não aclimataram muito bem ou são sedentários pode-se considerar bem difícil, então se estiver inseguro, melhor pagar pelo minibus (24 dólares ida e volta) para realizar o trajeto. Na cidade de Águas Calientes, onde se inicia a caminhada, não há outros veículos exceto esses mini ônibus de turismo. A subida é um pouco desgastante mas a recompensa é gigante. A vista é animal durante o percurso!


Subida até Macchu picchu a pé e vista das montanhas pelo caminho



Chegamos e logo fomos abordados pelos guias que ali esperavam as pessoas. Como estava em baixa temporada, realmente estava “vazio” comparado a lotação de quase 5 mil pessoas por período, como já ouvíamos falar. Encontramos uma guia que estava esperando encontrar outras pessoas e montar um grupo maior, para ficar mais barato para todos. Pagamos cerca de 20 soles para fazer a visitação com o guia, que para nós foi indispensável e definitivamente vale a pena fazer com o profissional, a experiência se torna completa e você entende a história e importância da ‘cidade perdida’. Enfim, o momento tão esperado chegou e realmente é inexplicável descrever tamanha beleza e o misticismo único do local. Conhecer MP e descobrir um pouco mais da história é uma experiência única e que definitivamente vale muito a pena! (Deixem as fotos falarem por si, ou então considere ir a este lugar, tenho certeza que não irá se arrepender).




Após a visitação, escolhemos voltar de minibus e compramos os ingressos ali mesmo (12 doláres volta/por pessoa), pois no mesmo dia iríamos seguir viagem para Cusco. Voltamos para o hostel em Águas calientes, pegamos nossas mochilas e seguimos a pé para hidrelétrica. Após buscar nosso carro no estacionamento, seguimos de volta a Cusco, pois nossa próxima parada era a Rainbow Mountain! Ah, nossa visita a Machu Picchu foi no dia 24 de dezembro, chegamos portanto em Cusco, na noite de Natal e celebramos o dia, com um bom vinho em uma pizzaria (barato por sinal, mas não lembro o nome), com a vista para a praça central da cidade.



Resumindo, o roteiro ficou assim: Cusco- Santa Teresa Santa Teresa- Hidrelétrica Hidrelétrica-Águas Calientes (a pé) Águas Calientes-Machu Picchu (fizemos a pé, mas pode ser feito de mini-bus). Fatos Interessantes:

  • Huayna Picchu (montanha jovem) é a montanha que aparece nas fotos clichês e a Machu Picchu (montanha velha), é a montanha que em outra direção, pouco explorada pelas câmeras fotográficas.

  • Águas Calientes é um pueblo que vive e respira o turismo, você encontrará todo tipo de restaurante e hospedagens, para todos os gostos e bolsos também.

  • Demos sorte de ter pego Machu Picchu sem neblina, especialmente por estarmos em baixa temporada. Às 11h da manhã, próximo do término do passeio, já não conseguimos mais ver a montanha e boa parte das construções. Então, aconselhamos a fazer o passeio pela manhã, pois a tarde a chance de neblina, pelo menos durante dez-abril, é maior.

  • No Peru, por toda parte encontram-se cruzes e o que mais se parece com "casinhas de cachorro" nas estradas. Quando alguém morre por acidente, no local eles costumam homenagear as pessoas assim. O que nos deixou mais perplexos é quantidade das mesmas. Eu hein!

Volta a Cusco, segunda luz no painel do carro acende, Rainbow Mountain (ou pelo menos tentamos), Carro apresenta outra falha, comida típica e exótica: rato?


De Cusco, nossa próxima parada era Rainbow Mountain, Montanha Colorida ou Cerro Colores. Pelo caminho, se passa por diversas cidades pequenas e rurais, onde é visível a tradição Peruana e a influência Inca. A montanha colorida, foi “descoberta” a pouco tempo, então a estrutura turística ainda não está 100%. Para visitar a atração, para quem está de carro, pode-se seguir direto de Cusco, cerca de 3h onde se chega ao povoado próximo a montanha, deixar o carro por ali e assim seguir a pé por cerca de 10 km até a montanha. (Esses 10 km são extremamente difíceis, por conta da altitude e dificuldade da trilha. Se for, esteja preparado fisicamente e também bem agasalhado, pois é muito frio!) Como saímos tarde de Cusco, afinal, estávamos bem cansados do dia anterior, decidimos parar numa cidadezinha, chamada Pitumarca, a cerca de 1h do povoado, onde poderíamos encontrar uma hospedagem. Chegamos a Pitumarca, um pueblo bem simples, no feriado (25 de dez) e a cidade sem luz, por conta da forte chuva. Fomos procurar algum lugar para jantar. Algumas senhoras falavam outra língua, talvez quechua ou dialeto regional. Conseguimos uma hospedagem, que acreditamos ser um quarto na casa da família que nos recebeu, pois tinham outros quartos e dividimos o banheiro com eles. Junto a hospedagem havia um restaurante fechado, mas que foi aberto para jantarmos, com muito carinho e sempre bem recebidos aceitamos e sentamos a mesa com nossas lanternas pois a luz não tinha voltado ainda. Nos ofereceram um prato típico Peruano que possivelmente tenha sido a ceia de natal da noite anterior, o legítimo Cuy, acompanhado de batatas. Como não sabíamos o que era, perguntamos ao educado senhor que nos atendeu: - Que és Cuy? és un pato? (perguntamos) - No - És un pollo? - No -és un Raton? - No, no… mas é mejor que pollo. (Ele disse..) Aceitamos um pouco desconfiados mas gratos pela abertura do restaurante, sendo um dos únicos turistas ali da cidadezinha. O prato é servido assado com batatas e um molho branco, a carne sozinha tem uma sabor forte, com os acompanhamentos e o chá até que vai bem. Outras pessoas locais se sentaram a mesa e quando o prato deles chegaram, vimos uma espécie de uma cabeça de rato! Em questão de segundos, entendemos que comemos o corpo do Cuy, e a cabeça foi para os nativos ali mesmo. Não é tão saboroso, um gosto de frango mais forte, mas vale a experiência! O Cuy é uma espécie de Porquinho da Índia. (segue foto do prato deles, que gentilmente pedimos permissão para fotografar).

Prato Típico: Cuy


Quando estávamos em direção a montanha, outra luz do painel acendeu, era a luz da Injeção! Ficamos preocupados, ligamos pro nosso mecânico, mas decidimos seguir mesmo assim, estávamos perto e pensamos que numa próxima cidade e então, verificar o problema com calma. De repente, o carro desligou e o freio (elétrico) também parou de funcionar. Estávamos dirigindo numa estrada de terra muito sinuosa, ao lado de um precipício sem guard-rail. Nossa sorte foi isso ter ocorrido bem numa reta, se não, creio que não estaríamos aqui para contar história, rs! Isso tudo, durou cerca de 3 segundos e o Felipe, por sorte, conseguiu religar o carro . Já bem preocupados, decidimos abortar a missão de conhecer a montanha. O carro conseguiu seguir dessa forma até Arequipa, cidade grande para solucionar o problema no mecânico. Sinal divino? Pachamama? Não sabemos muito bem explicar como conseguimos sair dessa e religarmos o carro pois estávamos no meio do nada, a quase 3 mil metros altitude, que sufoco!


Nosso café da manhã em Pitumarca e a tal da Rainbow Mountain Terceira luz no painel, Arequipa- segunda maior cidade do Peru-, Carro na concessionária.

As estradas até Arequipa, segunda maior cidade do Peru, (atrás de Lima) são um tanto quanto curiosas. No caminho pegamos todo tipo de vegetação, montanhas, animais na pista, chuva, calor e até neve! Queríamos o quanto antes chegar em Arequipa, pois estávamos bem preocupados do carro desligar a qualquer momento, e definitivamente, ali no meio da neve não seria nada legal. Ao chegar na cidade, uma terceira luz do painel acende, se já estávamos com medo, nesse momento nosso coração gelou! Conseguimos chegar ao hotel a noite e rezamos para que o carro ligasse no outro dia, para que pudéssemos levar na concessionária. Por sorte, no outro dia, conseguimos deixar o carro na mecânica e sem muita previsão do que aconteceu e quanto tempo para arrumar, nos hospedamos por 3 dias em Arequipa, uma cidade linda, com infinitas coisas para se explorar!



Estradas com neve, beirando ao -5º C

Centro de Arequipa a noite

Arequipa e seu vulcão Misti

Após 3 dias, fomos buscar o carro e o mecânico nos disse que o problema poderia ter sido causado pela má qualidade do diesel peruano. Hora de partir, seguimos com nossa próxima parada: Arica, primeira cidade do norte do Chile. Dormimos em Tacna e na manhã seguinte seguimos a tão temida fronteira do Chile!


O Peru nos trouxe a visão de um país que se orgulha e preserva suas raízes culturais de forma incrível! Por todo lado, pode-se encontrar as mulheres com as tranças, saiotes e chapéus grandes, vendendo suas comidas típicas ou artesanatos, carregando crianças por um pano amarrado em suas costas. Trânsito caótico, repleto de tuc-tucs. Combinado com a influência européia, o Peru revela o lado místico em suas paisagens montanhosas belíssimas. Valeu muito a pena! Agora, com o carro 100% seguiremos a Arica, nossa primeira parada no Chile.

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